Quando Bakyt*, um cristão do Quirguistão, estava morrendo de câncer, recebeu a visita de três moldos (líderes islâmicos) da mesquita local. Eles lhe disseram: “Se você não abandonar sua fé em Jesus, nós não permitiremos que sua família enterre o seu corpo no cemitério local”. Sua resposta emocionada foi para que eles fossem embora de sua casa.
E foi o que aconteceu. Após sua morte, os irmãos de sua igreja foram forçados a mudar o local do túmulo de Bakyt três vezes. Em cada uma das tentativas foram proibidos pelos líderes religiosos locais de enterrá-lo.
Essa situação trouxe muita amargura e tristeza para a família, parentes e amigos. “Eu nunca pensei que não haveria lugar em nossa pátria onde poderíamos enterrar meu marido”, disse Sarah*, esposa de Bakyt.
Casos recorrentes de perseguição à Igreja continuaram ocorrendo no Quirguistão. Mas um dos mais comuns é a pressão que a sociedade exerce sobre os membros da Igreja Cristã que tentam enterrar seus parentes (quirguizes), também cristãos.